quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fluminense 0 x 0 Madureira. Que coisa horrorosa!

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Gente, o René Simões está se perdendo completamente. Não consigo precisar se é pressão do Alexandre Faria, que até aqui só demonstrou ser um inchador de elenco com jogadores medíocres e caros, ou porque esqueceu das coisas ou, pior ainda, teve apenas um vislumbre de bom treinador no final do último Brasileirão, mas agora voltou ao seu normal ofuscado.
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Tomara que não seja essa última a opção correta, mas o fato é que o nosso técnico está perdidinho. Deveria falar menos e trabalhar mais.
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A defesa mal posicionada, o meio campo inexiste. Aliás sobre esse setor, o René já foi sobejamente avisado que escalações com três volantes no meio campo não ganham de time pequeno. O máximo que conseguem em empatar.
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Muitos tricolores manifestaram-se contra a dupla de zaga. Não creio que seja esse o maior problema. Problema mesmo é termos Jailton e Leandro Domingues na mesma equipe. O que eles fazem de útil? Até agora não consegui enxergar nada. Conforme comentado em postagens anteriores são jogadores muito limitados.
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E o que falar do Roger? Quem ler a matéria sobre a formação do elenco para 2009, postada em 07 de janeiro de 2009, verificará que naquela ocasião esse blog já alertava se tratar de um bonde, daqueles antigos. E pior, fominha e falastrão. A declaração de que o Fred viria para disputar posição por si só já é uma justificativa para rescisão imediata do contrato por falta de "simancol".
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Leandro Amaral está mal. Entretanto, é preciso dar a ele um voto de confiança porque afinal jogar no meio de uma floresta de pernas de pau é dureza. Pela mesma razão o Conca não está rendendo o que sabe.
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Manter o Tartá reserva nesse time é de uma incoerência total. Quem sabe os tais dois neurônios que o Horcades apregoou tenham migrado para o cérebro do René Simões?
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Até agora o treinador, talvez sem perceber, está dando uma de Parreira na Copa de 2006, mantendo inalterável sua "escalação de 1 ao 11", escolhida no quarto do hotel em Águas de Lindoia com base apenas em informações errôneas sobre a maioria dos contratados. Pode ser também que ele não quieira dar o braço a torcer por ter indicado ou concordado com essas contratações.
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É bom lembrar o entusiasmo do Alexandre Faria, impressionado com o percentual de participação e desarmes do Jailton nos jogos do Flamengo. Deveria ter pesquisado a sequência dos desarmes, ou seja quantas vezes devolveu a bola para os adversários. Deveria saber que jogador cabeça de bagre e botinudo não se machuca. Fabinho está aí para comprovar, sem falar no Ygor, que também jogou todas as partidas com o Renato, independentemente de seu desempenho em campo. O resultado, doído mas que nunca deve ser esquecido, é que o Fluminense, com o melhor time do Brasil no primeiro semestre de 2008, não conseguiu ganhar absolutamente nada.
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O que mais preocupa é que o René, ao informar que vai mexer na equipe, enfatizou que as mudanças serão devidas às condições físicas e não técnicas. Aí é que a porca torce o rabo e me pergunto: o que fizeram então em Águas de Lindóia?
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Outro fato esquisito: nas primeiras duas rodadas René sacou o Diguinho e manteve o Jailton. Qual seria a razão? Pressão, jabá ou neurônios embassados?
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O elenco dá para ganhar o estadual, se o time for escalado com o mínimo de coerência. Sua espinha dorsal tem que ser trocada: Jailton, Leandro Domingues e Roger devem ser substituídos por Romeu, Tartá e Maicon (ou Alan, ou Ciel, até mesmo pelo Dori da equipe juvenil), ou seja qualquer um menos o Roger.
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Como parece que o René não gosta do Romeu, Wellington Monteiro poderia ser tentado de volante, pois para a lateral não tem o menor cacoete.
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Para a Copa do Brasil será imprescindível a contratação de um meia e um centro avante de peso, porque esse meio campo não dará nem para saída se tiver que enfrentar Internacional, Corinthians ou Santos.
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É isso aí amigos tricolores. Que Deus salve o Fluzão!
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

2009 começa "brabeira"! Cabofriense 3 x 1 Fluminense

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A torcida tricolor sabia, aliás todos aqueles que acompanham os campeonatos brasileiros de perto já sabiam. Só Alexandre Faria, René Simões e a diretoria ignara desconhecia que a equipe escalada com Jailton, Leandro Domingues e Roger não iria dar para a saída.
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Em artigos anteriores, esse blog já havia alertado sobre as deficiências desses atletas. Jailton foi chutado do Flamengo, mesmo com o clube tendo obtido o bicampeonato estadual e a quinta colocação no Brasileirão 2008. Seus dirigentes e comissão técnica tiveram a visão clara de sua falta de habilidade. E o pior para nós, tricolores, vislumbraram a possibilidade de enfraquecer um pouco o melhor rival.
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O genérico paulista também fez das suas em cima dos brocoiós de plantão nas Laranjeiras. Levaram o Arouca antes da hora e ainda se livraram de um abacaxi chamado Roger. O grande negócio apregoado pelo nosso despreparado Coordenador de que o Fluminense sairia lucrando porque o São Paulo arcaria com 50% dos salários do atleta é pura falácia. Na realidade, quem lucrou foi o genérico que se livrou de pagar integralmente o valor do contrato, pois não havia a menor intenção de continuar com ele no elenco.
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Quanto ao Leandro Domingues repetimos o que já havíamos dito: se fosse bom estaria no Cruzeiro e não seria trocado pelo Soares para ficar na reserva.
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Quanto ao jogo em si, nem vale a pena comentar. Todos, ou pelo menos a maioria dos tricolores, devem te-lo visto pela TV.
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Vale acrescentar apenas que, por incrível que possa parecer, a partida se apresentou sem muita dificuldade. Se tivéssemos algum centro-avante que soubesse pelo menos chutar em gol, poderíamos ter feito 3 x 0 até que com certa facilidade. Que saudades do Somália e até do Adriano Magrão.
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O René também já havia sido alertado em postagens anteriores que no campeonato carioca time grande que joga com três volantes não consegue ganhar dos pequenos. No caso do nosso Fluminense a situação é pior porque dos três escalados, dois não têm a mínima intimidade com a pelota. Os resultados provaram essa assertiva. O Vasco perdeu e o Flamengo só ganhou devido à má fé de um bandeirinha parcial, que inventou um impedimento do Fiburguense em que o autor do gol estava 3,16 metros atrás do defensor urubú. Se não foi má fé, o cara é míope e como tal deve procurar outra profissão.
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Vamos esperar a quarta-feira para tentar a reabilitação contra o Madureira. Mas se essa "espinha dorsal" capenga (Jailton, Leandro Domingues e Roger) for mantida, René terá que colocar os garotos para tentar remediar as bobagens do desastrado trio. Certamente teremos uma noite de fortes emoções.
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É isso aí, torçamos para que a volta do Thiago Neves se concretize e que o René não sucumba aos desejos do Alexandre Faria e escale realmente os melhores.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O ENIGMA XERÉM

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"Centro de Excelência", "Fábrica de Craques", "Orgulho Tricolor".
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Esse é o significado que nossos dirigentes vêm tentando impingir à grande massa tricolor. Aliás, a tendência natural é que nós tricolores sentíssemos orgulho do trabalho lá realizado. O Fluminense sempre teve o dom de revelar jogadores de alto nível, capazes de se destacarem em quaisquer plagas.
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Mas para sentirmos o orgulho tão apregoado é preciso que alguém responda as perguntas que ainda ecoam e que jamais foram levadas em consideração pela alta cúpula tricolor. Por que esses atletas não frutificam no clube? Por que são descartados a preços vis? Por que não são aproveitados na equipe principal com a frequência que ocorria no passado, quando o clube era um verdadeiro "papador de títulos"?
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O fato é que de um tempo para cá dirigentes e comissões técnicas têm preferido trabalhar com equipes formadas quase que totalmente por jogadores contratados, a maioria empurrada por empresários espertos. Nada contra, se forem contratados craques ou pelo menos jogadores mais habilidosos que os de nossa base.
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O fato é que, para nosso desespero, temos sido obrigados a ver envergando a histórica camisa tricolor jogadores como Ângelo, Evando, Rissuti, Rafael Moura, Claudio Pitbull, Ivan, Gabriel Santos, Fabinho, David, Elias, Everton Santos, Eduardo Ratinho e outros, além do Ygor _ o errado até no nome _ que nos fez amargar a perda da Libertadores e do Campeonato estadual, apesar de termos aquele time mágico.
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2009 começam do mesmo jeito. Embora algumas contratações possam ser consideradas muito boas, como as do Diguinho, Leandro e Leandro Amaral, o que dizer das demais? Até onde se pode afirmar que Jailton seja melhor do que Romeu ou até mesmo Fabinho (Deus que me perdoe!), Leandro Domingues melhor que Tartá? Se ele fosse realmente bom de bola estaria no Cruzeiro. Ao contrário, eles preferiram trocá-lo pelo Soares, que nem titular da equipe deve ser, pelo menos é o que indicam os primeiros treinos ocorridos.
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As demais: Marquinho, Leandro Bonfim, Mariano, meras apostas. Enquanto isso, nossas revelações passam fugazmente quase sem nenhum benefício para o clube.
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O intrigante é que o fato não ocorre apenas com a atual administração, as anteriores também deram suas pisadas de bola, embora nesse quesito a administração Horcades tenha se esmerado em ser a mais destrutiva.
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Inúmeros casos já foram citados em artigos anteriores. Os mais recentes, porém, merecem uma reflexão bem mais profunda: Arouca, com o qual o genérico sem escrúpulos deverá ganhar uma boa soma no futuro; Marinho, entregue de bandeja para o Internacional e Tartá e Maicon, cujos percentuais cedidos à Trafic até agora não foram divulgados.
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É isso aí meus amigos, a coisa ta preta!
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POSTAGENS ANTERIORES SOBRE O TEMA:


Existem "jabás" nas saídas dos craques de Xerém? 22/02/2008

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Na atual Copa São Paulo, nossa garotada classificou-se para as quartas de finais. Foi uma vitória suada, na maior parte do tempo tomamos sufoco do bom time do América Mineiro.
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No final, um golaço do Dori garantiu a vitória.
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Embora tenha ouvido falar maravilhas do Rafael Augusto, os únicos que realmente me agradaram foram o Dori, o Neves, o Wellington e o goleiro. Aliás que saída de bola sensacional no lance que originou o gol. Espero que não desapareça como o Alexandre, o goleiro que defendeu o Flu na Copinha de 2007.
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Gilson precisa burilar esses atletas. Dori (9) promete ser um centro-avante clássico, não se limita a dar chutões, sabe matar bem a bola, driblar e passar com facilidade. Não pode é ficar jogando fora de sua posição, correndo pela ponta e centrar para ninguém.
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O fato do Wellington ter ganho a camisa 10 já é um indicativo de que o garoto tem classe. Precisa ser orientado a deixar de ser fominha. Jogando mais para o time irá brilhar. O passe que ele deu para o gol do Dori, à exceção do Conca, dificilmente alguém do time principal será capaz de repetir.
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Neves (7) tem o dom de marcar sem fazer falta e tem boa saída de bola. Preocupante a informação do Carlos Ceretto, durante a transmissão, de que haviam rumores que ele já estaria de saída. O mesmo está sendo dito sobre o Wellington Silva, de 16 anos. Será que a repetição do filme vai continuar?
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Plantel formado para 2009. Será que dá?



Elenco praticamente fechado. Apenas três boas contratações para equilibrar as recentes perdas para o genérico paulista. Os demais não passam de apostas, algumas das quais bastante arriscadas.
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O desfecho do "imbróglio Arouca" não foi satisfatório para o Fluminense. Sucumbir como um time pequeno para um adversário sem a mínima ética é um fato difícil de engolir. A eventual vinda do Roger se vier a ser concretizada, tem grandes chances de se tornar mais um tiro n’água.
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Roger apareceu bem na Ponte Preta. Depois desapareceu do cenário, não conseguindo se firmar no São Paulo. Disputou o último campeonato pelo Sport, ficando a maior parte do tempo na reserva. Não consegui ver o brilho que o Alexandre Faria tenta apregoar. Teria sido mais simples e mais objetivo manter o Somália.
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Arouca deveria ser obrigado a cumprir o seu contrato e ser liberado apenas em maio. Se fizesse corpo mole que ficasse no banco. Poderia ser que assim, no futuro, atletas inescrupulosos refletissem melhor ao serem aliciados por clubes sem ética.
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O plantel em formação é infinitamente inferior ao do ano passado. O grande trunfo de 2009 é que o clube agora possui um técnico de verdade. No entanto, René terá que trabalhar arduamente para formar uma equipe que rode com a relação a seguir:
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GOLEIROS
Fernando Henrique, Ricardo Berna, Luiz Cetim e Kléver

LATERAIS
Wellington Monteiro, Mariano, Eduardo Ratinho, Leandro e João Paulo

ZAGUEIROS
Luiz Alberto, Edcarlos, Xandão, Cássio e Sandro
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VOLANTES
Jaílton, Fabinho, Diguinho, Maurício e Fernando

MEIAS
Conca, Tartá, Marquinho, Válber e Leandro Domingues
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ATACANTES
Leandro Amaral, Ciel, Everton Santos, Maicon e Alan


Ao olhar essa relação, o primeiro pensamento que nos vem à mente é que diabos estão fazendo nela o Eduardo Ratinho e o Everton Santos? Suas atuações desastrosas durante o Brasileirão deveriam ter bastado para a conclusão de que nada de positivo irão acrescentar.
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No gol, Fernando Henrique continuará absoluto. Ricardo Berna bem que poderia ter sido dispensado juntamente com o Diego e em seu lugar ser contratado alguém para pelo menos fazer sombra ao FH.
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Luiz Cetim e Kléver. Confesso que nunca os vi atuar. O melhor dos juniores que assisti ultimamente foi o goleiro que disputou a Copa São Paulo de 2007. Alexandre, se não me falha a memória. Mostrou tranqüilidade e segurança, inclusive nas cobranças de pênaltis. De lá pra cá sumiu, nunca mais se ouviu falar dele.
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Das novas contratações pouco se pode falar.
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Mariano. A única coisa que se sabe é que foi desligado do Atlético Mineiro por indisciplina.
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Xandão e Cássio. Jogaram segundas e terceira divisões. Apostas altas. Tomara que pelo menos uma delas dê certo.
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Jailton. Pelo que jogou no Flamengo, sua contratação foi no mínimo estranha. E o pior é que chega com status de titular. Que coisa, livramo-nos do Ygor e ganhamos outro "presente de grego".
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Marquinho. Nos dois jogos que vi do Figueirense contra o Flu não o distingui em campo. O bom do Figueirense era o Clayton Xavier, que foi para o Palmeiras. Ao saber que já teve uma passagem sem brilho pelo Botafogo, fiquei cético quanto a sua qualidade. Pode ser que seja um novo Elias.
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Leandro Domingues. Não consegui ver seu futebol nos jogos com o Vitória. O bom deles era o Marquinhos, que também foi para o Palmeiras. Uma coisa é certa: se fosse bom, o Cruzeiro não se livraria dele com tanta facilidade. Talvez venha a ser utilizado como volante ao lado de Diguinho.
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Válber. Dizem maravilhas. Nunca vi jogar. Segundo Maurício Frighetto, o reporter que cobre o Avaí, ele foi um dos destaques do time na temporada. Típico armador habilidoso e rápido que parte para cima da defesa adversária. Tomara que seja verdade. Quem sabe não ocorra um milagre?
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Sinceramente, não vejo como o Tartá poderá perder a posição de titular para qualquer um desses três, a menos que hajam pressões estranhas para que sejam escalados, como ocorreu no passado com o Ygor.
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Enquanto miríades de "jogadores apostas" chegam, os atletas formados em Xerém vão se desligando. Antes se culpava a janela européia, mas agora grandes promessas e realidades deixam o Fluminense para clubes do Brasil. O último deles foi o Marinho, meia de futebol refinado, contratado pelo Internacional por cinco anos.
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É dureza ser tricolor de coração. Mas agora nada podemos fazer a não ser torcer e apoiar o time para que novas tardes/noites mágicas façam ressurgir aquele Fluzão campeão, de tantas saudades.
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